Pular para o conteúdo principal

Diário de San Francisco (VII) - NBA

Quando era adolescente, eu tinha vários bonés da NBA e, um dia, sonhava em ver um jogo.
Hoje consegui realizar mais um sonho. Assisti a Golden State Warriors vs. New York Knicks na Oracle Arena, em Oakland.
Várias coisas são interessantes em uma partida da NBA. Vou tentar citá-las por partes.

A Arena

A Oracle Arena localiza-se em Oackland. Para chegar lá a partir de San Francisco, é necessário pegar o BART e descer na estação Coliseum. O BART realiza a travessia da baía por baixo e, por isto, teu ouvido acaba estourando pela pressão, mais ou menos como acontece quando você sobe uma serra.
Ao chegar na estação, há uma passarela ligando o BART à arena. Mas, na verdade, não é apenas a arena. No mesmo local, há o estádio do Oakland Riders (time de futebol-americano) e do Oakland Athletics (time de baseball) e a Oracle Arena (sede do Warriors).
A arena é simplesmente enorme, com poltronas confortáveis e de qualquer lugar que tu sente tu consegue ver o jogo. Uma coisa sem dúvida impressionante.

O lugar para sentar

Pagamos aproximadamente US$ 30,00 por cada ingresso. O nosso ingresso era, literalmente, na última fileira da arena, encostado na parede.
Assim, como bons brasileiros, esperamos começar o jogo para ver se conseguíamos trocar de lugar. Resolvemos que iríamos descer para pegar um lugar perto das fileiras onde ficam os famosos.
Conseguimos um lugar na fila 10 da arena, no primeiro nível. Ou seja, brasileiro sempre dá um jeitinho.
Para terem uma idéia, olhem a foto abaixo. Acima o local que estava marcado o nosso ingresso. Abaixo o local onde assistimos o jogo.



Área VIP

Qual não foi a nossa surpresa quando descobrimos que o nosso lugar pertencia à área VIP do estádio. Um lounge privativo onde os famosos se concentram para ver o jogo. Alguns nem aparecem nas cadeiras, ficam vendo o jogo do lounge mesmo. Acabamos dando uma sorte danada nesta.

O Jogo

O jogo voi uma lavada para os Warriors (acho que demos sorte de novo). O Knicks saiu perdendo no primeiro quarto, consegui empatar no segundo mas, após o intervalo, parou de jogar e tomou de 144x127.

Mostrando que somos brasileiros

Vimos o primeiro tempo inteiro da fileira 10 mas, durante o intervalo, eu e o argentino resolvemos ir tirar umas fotos mais perto da quadra.
Ao voltar, um segurança perguntou pelos nossos ingressos e, como os nossos ingressos eram de cadeiras superiores, ele pediu que voltássemos para nosso lugar.
Claro que não iríamos, esperamos ele sair de perto e voltamos para o nosso lugar sem problema algum.
Estes americanos, às vezes, são muito ingênuos. :-)
Abaixo a foto que tirei ao lado da quadra da NBA:

Postagens mais visitadas deste blog

Post sobre as plataformas do Google

O conteúdo abaixo é resultado de um post de um funcionário do Google, publicado acidentalmente para todos no Google+. Ele comenta, primeiramente, sobre a forma de contratação da Amazon, o micro-gerenciamento realizado por Jaff Bezos na mesma companhia, e depois começa a falar sobre alguns problemas do Google, por exemplo: Uma coisa que o Google não faz bem é "plataformas" Google+ é um exemplo de como o Google não entende como fazer uma plataforma (desde os executivos até os funcionários). O post é longo, mas vale a pena a leitura para quem gosta de assuntos como: criação de plataformas tecnológicas e bastidores de empresas do Vale do Silício Stevey's Google Platforms Rant I was at Amazon for about six and a half years, and now I've been at Google for that long. One thing that struck me immediately about the two companies -- an impression that has been reinforced almost daily -- is that Amazon does everything wrong, and Google does everything right. ...

Fazendo um encurtador de URLs

A Microsoft (assim como o Google e vários outros) lançou um encurtador de URLs. Na real, o que ela fez foi simplesmente criar um domínio que serve como proxy ao Bit.ly , usando a infraestrutura do último. Tempos atrás criei o meu próprio encurtador de URLs para testes. A idéia do encurtador existente era simples: uma tabela em base de dados com um ID numérico e a URL a ser encurtada. Cada URL é única na base de dados e, assim, possui um único ID. Este ID era convertido para base 36 e, assim, tínhamos uma URL mais curta. Claro que fiz isto em um tempo absurdamente curto, apenas para testes de viabilidade. Entretanto, como gostei da idéia da Microsoft, resolvi fazer o mesmo. Assim, criei um "proxy" ao Bit.Ly, usei a API de desenvolvedor disponibilizada por eles e, agora, tenho outro encurtador de URL sem precisar utilizar a infraestrutura do Nóis (que não é lá estas coisas). Não fica tão curta porque não quis registrar um domínio com poucas letras para fazer isto, mas já ...

Pensar primeiro em Mobile deixou de ser o futuro, é o presente

O legal de estar em um evento de desenvolvedores mobile é que tu acaba ouvindo coisas óbvias sobre comportamento de usuário que geralmente não nos demos conta. Desenvolvo aplicativos Web desde 1999. Em 1999 tínhamos a seguinte situação no Brasil: A tecnologia móvel estava no início da era digital, com as tecnologias GSM e CDMA Os aparelhos serviam basicamente para 3 coisas: fazer ligações, enviar mensagens SMS e jogar Snake. O Nokia 6160 e o Motorola Startak eram o topo de linha! A Internet (discada) custava em torno de 40 reais por um plano de 56Kbps (a ser pago ao provedor), além do custo da ligação pelo modem Yahoo! era o melhor buscador, copiando o modelo de catálogo que os usuários estavam acostumados desde o tempo das listas telefônicas Utilizávamos o ICQ e e-mail para comunicação, os arquivos eram armazenados localmente e usávamos computadores que não podiam ser carregados facilmente para todos os lugares. Sites de notícias tinham o mesmo modelo dos jornais: uma c...