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Diário de San Francisco (XIII) - Banzo

Ficar um mês nos Estados Unidos (ou em qualquer outro país) é um grande aprendizado! Aprendemos mais sobre o modo de vida americano, a forma de trabalho, a maneira como se respeitam, entre muitas outras coisas que com certeza vou levar para a vida toda.
Relmente é difícil enumerar todas as coisas que uma experiência destas agrega na vida de qualquer um. Estou tentando aprender o máximo com os americanos. Tento conversar com eles, observar, trabalhar, interagir. Tudo o que uma pessoa deve fazer em uma situação destas.
Entretanto, tem horas que o Banzo começa a se manifestar mais forte.
Para quem não sabe ou não lembra das aulas de História do Brasil, Banzo era uma expressão utilizada na época da escravatura para designar os escravos que acabavam se suicidando por saudade de sua terra de origem, de sua família ou de uma pessoa em especial.
Ou seja, nada mais do que: "saudade". Uma palavra que realmente fica difícil de tentar traduzir para os gringos (e olha que já tentei).
Isto porquê, desde que os meus filhos nasceram, jamais fiquei mais de 5 dias longe deles. E ter de ficar um mês é realmente muito difícil.
Nestas horas, o que devemos fazer é tentar direcionar os pensamentos para outra direção: seja focando no trabalho ou focando no lugar, nas caminhadas, nas conversas, na televisão. O importante é não ficar martelando a saudade.
Mas claro, isto passa logo! Daqui a pouco estarei com eles novamente. Enquanto o dia não chega, me contento em ficar trabalhando olhando para o desenho que eles me fizeram:

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