Pular para o conteúdo principal

Sendo um idiota de sucesso

Uma historinha para a terça-feira:

Conta-se que, em uma cidade do interior, um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.
Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.

Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 réis e outra menor, de 2.000 réis. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. O tolo respondeu: "Eu sei. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda."
Podemos tirar várias conclusões dessa pequena narrativa:
  1. Quem parece idiota, nem sempre é;
  2. Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
  3. Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é:
"A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos. O maior prazer de uma pessoa inteligente é bancar o idiota, diante de um idiota que banca o inteligente".

Postagens mais visitadas deste blog

Pensar primeiro em Mobile deixou de ser o futuro, é o presente

O legal de estar em um evento de desenvolvedores mobile é que tu acaba ouvindo coisas óbvias sobre comportamento de usuário que geralmente não nos demos conta. Desenvolvo aplicativos Web desde 1999. Em 1999 tínhamos a seguinte situação no Brasil: A tecnologia móvel estava no início da era digital, com as tecnologias GSM e CDMA Os aparelhos serviam basicamente para 3 coisas: fazer ligações, enviar mensagens SMS e jogar Snake. O Nokia 6160 e o Motorola Startak eram o topo de linha! A Internet (discada) custava em torno de 40 reais por um plano de 56Kbps (a ser pago ao provedor), além do custo da ligação pelo modem Yahoo! era o melhor buscador, copiando o modelo de catálogo que os usuários estavam acostumados desde o tempo das listas telefônicas Utilizávamos o ICQ e e-mail para comunicação, os arquivos eram armazenados localmente e usávamos computadores que não podiam ser carregados facilmente para todos os lugares. Sites de notícias tinham o mesmo modelo dos jornais: uma c

Notas de Leitura - Por que os Generalistas vencem em um mundo de Especialistas

No final do ano passado me deparei com uma sugestão no site da Amazon do livro "Por que os Generalistas vencem em um mundo de Especialistas", de David Epstein. Como o título me chamou a atenção, pois me considero muito mais uma pessoa Generalista do que um Especialista em si, resolvi lê-lo e coloco aqui minhas impressões. Basicamente o autor tenta mostrar que as pessoas podem ter sucesso das duas formas. Para isto ele cita os exemplos clássicos do esporte. Primeiro Tiger Woods, um golfista que foi treinado desde cedo pelo seu pai (dizem que começou a dar tacadas aos 2 anos de idade) e se tornou o golfista mais vencedor da história! Um treinamento dedicado durante toda a sua vida o levou a atingir o topo do esporte (ignorando os problemas da vida pessoal dele, claro)!  O segundo exemplo é do tenista Roger Federer. Federer começou tarde no tênis, primeiro experimentou vários outros esportes e, apenas as 14 anos, começou a treinar com mais dedicação. Inclusive Federer comenta qu

Buscando e retendo talentos sem o hype da tecnologia

Como engajar novos e atuais colaboradores da área de tecnologia se o negócio não requer tecnologias de ponta (Hype)? Esse é um dos grandes desafios de muitas empresas e vamos falar mais sobre ele. Aquecimento do mercado de trabalho de TI Com as mudanças geradas nos modelos de negócio do mundo todo, em quase todos os segmentos, muitas empresas voltaram seus olhos para a TI. Sejam lojas que precisaram  voltar a sua estratégia para o e-commerce (uma vez que os negócios físicos ficaram impedidos de abrir) ou mesmo indústrias que, em tempos de contenção, precisaram reduzir seus custos operacionais. Este tipo de movimento do mercado em busca de tecnologias também gera outro efeito colateral: o aquecimento de oportunidades e posições de profissionais de diversas áreas da Tecnologia da Informação (TI), às vezes os mesmos profissionais que foram dispensados na primeira semana de pandemia, onde não se sabia muito bem qual estratégia traçar.  Brotam de um lado recrutadores com vagas cheias de des