Pular para o conteúdo principal

Obsolescência Programada

Estava lendo alguns artigos sobre "obsolescência programada" (ou planejada). Que é o fator de quando uma determinada coisa se tornará ultrapassada.
Na real, é determinar quando algo irá para o lixo porque não serve mais.
As coisas são criadas e planejadas de uma forma que se deteriorem ou fiquem ultrapassadas tão rapidamente que logo tenhamos que comprar novamente.
Este conceito é óbvio em coisas como sacolas ou copos de plástico, mas também verificamos isto desde computadores até canetas (você lembra quando foi que terminou a tinta de uma caneta sua?).

Isto se dá com praticamente todos os bens de consumo. Pesquisas recentes mostram que 99% dos bens consumidos pelos americanos são descartados com menos de 6 meses de uso. Tudo isto para que você tenha que consumir o produto novamente.
As vezes os produtos continuam funcionando perfeitamente, mas a pessoa sente-se mal porque o colega comprou um celular mais novo, o monitor CRT não é tão bonito como um LCD, o carro é mais bonito do que o outro, etc.

Este conceito pode ser o tom entre o sucesso e o fracasso de uma empresa. O quanto uma empresa consegue inovar e alterar os seus produtos para que eles ainda necessitem ser consumidos. Para isto, empresas fazem uma "alteração de layout" em períodos determinados.
Carros podem manter o mesmo motor, mas ter o seu chassis alterado. Computadores que antes eram colocados em gabinetes quadrados e brancos, agora possuem gabinetes "tunados", celulares que servem muito bem para falar, agora falam, tocam música, etc. Quem não tem o último modelo de determinado produto, está ultrapassado.

Quando um produto é acompanhado de uma evolução tecnológica, até podemos admitir que os demais fiquem obsoletos, mas pense bem antes de trocar algum produto seu ou mesmo descartar algo que você usa. O planeta agradece.

P.S.: Texto típico das diversidades de pensamento que eu tenho! :-D

Postagens mais visitadas deste blog

Pensar primeiro em Mobile deixou de ser o futuro, é o presente

O legal de estar em um evento de desenvolvedores mobile é que tu acaba ouvindo coisas óbvias sobre comportamento de usuário que geralmente não nos demos conta. Desenvolvo aplicativos Web desde 1999. Em 1999 tínhamos a seguinte situação no Brasil: A tecnologia móvel estava no início da era digital, com as tecnologias GSM e CDMA Os aparelhos serviam basicamente para 3 coisas: fazer ligações, enviar mensagens SMS e jogar Snake. O Nokia 6160 e o Motorola Startak eram o topo de linha! A Internet (discada) custava em torno de 40 reais por um plano de 56Kbps (a ser pago ao provedor), além do custo da ligação pelo modem Yahoo! era o melhor buscador, copiando o modelo de catálogo que os usuários estavam acostumados desde o tempo das listas telefônicas Utilizávamos o ICQ e e-mail para comunicação, os arquivos eram armazenados localmente e usávamos computadores que não podiam ser carregados facilmente para todos os lugares. Sites de notícias tinham o mesmo modelo dos jornais: uma c...

Sobre o Terra no FISL 9.0

Fui ao Fórum Internacional de Software Livre (FISL) entre os dias 17 e 19 deste mês como participante em algumas palestras e como funcionário do Terra para esclarecer algumas dúvidas no Stand que lá foi colocado. Percebi que várias pessoas não entendiam o que o Terra estava fazendo lá visto que, na visão deles, o Terra não incentiva o uso do Software Livre nem tenta facilitar a vida dos usuários dos sistemas livres. Fato este percebido nitidamente no Terra TV , que ainda não suporta o sistema Linux. Como muitos me perguntaram isto, e como vi alguns sites na Internet criticando, coloco abaixo as considerações sobre estes pontos: Mais de 90% da infra-estrutura de back-end do Terra tem SL (software livre) como base. As equipes de tecnologia do Terra já apresentaram "bug-reports" e "patches" consistentes para melhorias dos sistemas Postfix, Wordpress, Squid, VFS, NFS, Kernel do Linux e módulos do Apache. Entretanto, foram feitas anonimamente, não citando o nome da empre...

Post sobre as plataformas do Google

O conteúdo abaixo é resultado de um post de um funcionário do Google, publicado acidentalmente para todos no Google+. Ele comenta, primeiramente, sobre a forma de contratação da Amazon, o micro-gerenciamento realizado por Jaff Bezos na mesma companhia, e depois começa a falar sobre alguns problemas do Google, por exemplo: Uma coisa que o Google não faz bem é "plataformas" Google+ é um exemplo de como o Google não entende como fazer uma plataforma (desde os executivos até os funcionários). O post é longo, mas vale a pena a leitura para quem gosta de assuntos como: criação de plataformas tecnológicas e bastidores de empresas do Vale do Silício Stevey's Google Platforms Rant I was at Amazon for about six and a half years, and now I've been at Google for that long. One thing that struck me immediately about the two companies -- an impression that has been reinforced almost daily -- is that Amazon does everything wrong, and Google does everything right. ...