Pular para o conteúdo principal

Falta de Profissionalismo

Hoje recebi um e-mail que demonstra a falta de profissionalismo de uma pessoa.
Este e-mail fazia uma avaliação de um produto, comparava-o com outros existentes e tinha uma análise relativamente interessante e positiva sobre o mesmo.
Pelo que estava escrito, a pessoa tinha demorado um bom tempo para analisar pelo menos 6 produtos diferentes além do produto que estava sendo avaliado.
Até aí tudo bem, sempre gostamos de receber textos e análises bem feitas.

O problema é: a pessoa simplesmente pegou textos prontos da Internet, análises feitas por outras pessoas, copiou e colou em um e-mail e, possivelmente, nem se deu ao trabalho de verificar os produtos com os quais estava comparando (pois alguns produtos citados por ela não tem nada a ver com o produto avaliado). Só descobri isto porque o texto do e-mail não era condizente com o vocabulário da pessoa e resolvi fazer uma busca no Google por partes do texto do e-mail.

Isto demonstra o quanto uma pessoa pode não ser profissional em um ambiente de trabalho, ou seja, o quanto uma pessoa pode ser anti-ética com os demais. Coisas assim servem apenas para uma coisa: tentar se auto-promover e fazer de conta que é melhor que os outros.
O correto, neste caso, seria a pessoa analisar o produto e, se quisesse colocar as avaliações que achou na Internet, escrevesse algo do tipo:

"Não cheguei a me aprofundar muito no assunto, mas seguem algumas avaliações que achei na Internet". A partir daí, colocar as avaliações e as fontes onde foram achadas.

Isto seria muito mais ético da parte da pessoa e ainda valorizaria o trabalho dela ao invés de, agora, ela ter o seu trabalho depreciado.

Se alguém quiser saber mais sobre Ética no Ttabalho, dê uma olhada no texto anterior sobre o assunto aqui (texto que, por sinal, possui a fonte citada).

Postagens mais visitadas deste blog

Post sobre as plataformas do Google

O conteúdo abaixo é resultado de um post de um funcionário do Google, publicado acidentalmente para todos no Google+. Ele comenta, primeiramente, sobre a forma de contratação da Amazon, o micro-gerenciamento realizado por Jaff Bezos na mesma companhia, e depois começa a falar sobre alguns problemas do Google, por exemplo: Uma coisa que o Google não faz bem é "plataformas" Google+ é um exemplo de como o Google não entende como fazer uma plataforma (desde os executivos até os funcionários). O post é longo, mas vale a pena a leitura para quem gosta de assuntos como: criação de plataformas tecnológicas e bastidores de empresas do Vale do Silício Stevey's Google Platforms Rant I was at Amazon for about six and a half years, and now I've been at Google for that long. One thing that struck me immediately about the two companies -- an impression that has been reinforced almost daily -- is that Amazon does everything wrong, and Google does everything right. ...

Fazendo um encurtador de URLs

A Microsoft (assim como o Google e vários outros) lançou um encurtador de URLs. Na real, o que ela fez foi simplesmente criar um domínio que serve como proxy ao Bit.ly , usando a infraestrutura do último. Tempos atrás criei o meu próprio encurtador de URLs para testes. A idéia do encurtador existente era simples: uma tabela em base de dados com um ID numérico e a URL a ser encurtada. Cada URL é única na base de dados e, assim, possui um único ID. Este ID era convertido para base 36 e, assim, tínhamos uma URL mais curta. Claro que fiz isto em um tempo absurdamente curto, apenas para testes de viabilidade. Entretanto, como gostei da idéia da Microsoft, resolvi fazer o mesmo. Assim, criei um "proxy" ao Bit.Ly, usei a API de desenvolvedor disponibilizada por eles e, agora, tenho outro encurtador de URL sem precisar utilizar a infraestrutura do Nóis (que não é lá estas coisas). Não fica tão curta porque não quis registrar um domínio com poucas letras para fazer isto, mas já ...

Pensar primeiro em Mobile deixou de ser o futuro, é o presente

O legal de estar em um evento de desenvolvedores mobile é que tu acaba ouvindo coisas óbvias sobre comportamento de usuário que geralmente não nos demos conta. Desenvolvo aplicativos Web desde 1999. Em 1999 tínhamos a seguinte situação no Brasil: A tecnologia móvel estava no início da era digital, com as tecnologias GSM e CDMA Os aparelhos serviam basicamente para 3 coisas: fazer ligações, enviar mensagens SMS e jogar Snake. O Nokia 6160 e o Motorola Startak eram o topo de linha! A Internet (discada) custava em torno de 40 reais por um plano de 56Kbps (a ser pago ao provedor), além do custo da ligação pelo modem Yahoo! era o melhor buscador, copiando o modelo de catálogo que os usuários estavam acostumados desde o tempo das listas telefônicas Utilizávamos o ICQ e e-mail para comunicação, os arquivos eram armazenados localmente e usávamos computadores que não podiam ser carregados facilmente para todos os lugares. Sites de notícias tinham o mesmo modelo dos jornais: uma c...