Pular para o conteúdo principal

Sobre Lemmings e Trabalho

Sou um fã confesso do jogo Lemmings, um jogo onde necessitamos levar os personagens que caem de um alçapão até um portal. Para que eles cheguem ao portal, podemos dar-lhes tarefas (como cavar, construir plataformas, etc). Este jogo foi lançado em 1989 e hoje existe até uma versão feita em DHTML que pode ser jogada online aqui.
Existe uma singela relação entre este jogo e personagens que encontramos no nosso ambiente de trabalho. Abaixo listo a relação entre os Lemmings e um ambiente de trabalho:
  • Escalador: como aquele funcionário que quer subir na empresa, até mesmo a qualquer custo. Basta encontrar um lugar por onde possa escalar que já está indo.
  • Para-quedista: Entra nos assuntos de repente, mesmo sem saber onde pode estar se metendo.
  • Lemming-bomba: Basta encontrar uma dificuldade que acaba explodindo.
  • Lemming-barreira: Não deixa os outros Lemmings seguirem adiante. Acabam atrapalhando o trabalho dos outros.
  • Construtor de passarela: Se esforça para fazer com que os outros Lemmings consigam seguir adiante, baseados no trabalho anterior dele.
  • Escavador horizontal: Procura tirar as dificuldades da frente da equipe
  • Escavador vertical: Abre buracos para que, ou os Lemmings fiquem presos até que ele termine, ou acabem caindo.
  • Lemming da picareta: Usa todo o seu instrumento de trabalho para que os demais possam seguir o seu objetivo.
  • Jogador: o jogador é como o chefe, é ele quem comanda e diz o que cada Lemming deve fazer. Caso o jogador não peça para o Lemming fazer a coisa certa, no tempo certo, é ele quem perde o jogo. Ele pode fazer todo mundo parar, todo mundo andar mais rápido ou até mesmo, fazer todos os Lemmings explodirem.
O detalhe é que, a menos que todos os Lemmings saibam o que estão fazendo e, principalmente, o motivo pelo qual eles estão fazendo, o objetivo final do jogo não será alcançado.

Postagens mais visitadas deste blog

Post sobre as plataformas do Google

O conteúdo abaixo é resultado de um post de um funcionário do Google, publicado acidentalmente para todos no Google+. Ele comenta, primeiramente, sobre a forma de contratação da Amazon, o micro-gerenciamento realizado por Jaff Bezos na mesma companhia, e depois começa a falar sobre alguns problemas do Google, por exemplo: Uma coisa que o Google não faz bem é "plataformas" Google+ é um exemplo de como o Google não entende como fazer uma plataforma (desde os executivos até os funcionários). O post é longo, mas vale a pena a leitura para quem gosta de assuntos como: criação de plataformas tecnológicas e bastidores de empresas do Vale do Silício Stevey's Google Platforms Rant I was at Amazon for about six and a half years, and now I've been at Google for that long. One thing that struck me immediately about the two companies -- an impression that has been reinforced almost daily -- is that Amazon does everything wrong, and Google does everything right. ...

Fazendo um encurtador de URLs

A Microsoft (assim como o Google e vários outros) lançou um encurtador de URLs. Na real, o que ela fez foi simplesmente criar um domínio que serve como proxy ao Bit.ly , usando a infraestrutura do último. Tempos atrás criei o meu próprio encurtador de URLs para testes. A idéia do encurtador existente era simples: uma tabela em base de dados com um ID numérico e a URL a ser encurtada. Cada URL é única na base de dados e, assim, possui um único ID. Este ID era convertido para base 36 e, assim, tínhamos uma URL mais curta. Claro que fiz isto em um tempo absurdamente curto, apenas para testes de viabilidade. Entretanto, como gostei da idéia da Microsoft, resolvi fazer o mesmo. Assim, criei um "proxy" ao Bit.Ly, usei a API de desenvolvedor disponibilizada por eles e, agora, tenho outro encurtador de URL sem precisar utilizar a infraestrutura do Nóis (que não é lá estas coisas). Não fica tão curta porque não quis registrar um domínio com poucas letras para fazer isto, mas já ...

Pensar primeiro em Mobile deixou de ser o futuro, é o presente

O legal de estar em um evento de desenvolvedores mobile é que tu acaba ouvindo coisas óbvias sobre comportamento de usuário que geralmente não nos demos conta. Desenvolvo aplicativos Web desde 1999. Em 1999 tínhamos a seguinte situação no Brasil: A tecnologia móvel estava no início da era digital, com as tecnologias GSM e CDMA Os aparelhos serviam basicamente para 3 coisas: fazer ligações, enviar mensagens SMS e jogar Snake. O Nokia 6160 e o Motorola Startak eram o topo de linha! A Internet (discada) custava em torno de 40 reais por um plano de 56Kbps (a ser pago ao provedor), além do custo da ligação pelo modem Yahoo! era o melhor buscador, copiando o modelo de catálogo que os usuários estavam acostumados desde o tempo das listas telefônicas Utilizávamos o ICQ e e-mail para comunicação, os arquivos eram armazenados localmente e usávamos computadores que não podiam ser carregados facilmente para todos os lugares. Sites de notícias tinham o mesmo modelo dos jornais: uma c...