Li um excelente artigo de Eunice Mendes, onde ela fala sobre "Os Dalits nossos de cada dia" (original aqui). Ela faz uma comparação entre a hierarquia de castas indiana, onde os dalits são considerados "pessoas impuras" e a cultura hierárquica do mundo ocidental.
Em um dos parágrafos, ela expressa exatamente quem seriam os "nossos dalits":
Ela continua, citando que durante o nosso trabalho, também estamos sujeitos a nos sentirmos como dalits quando:
Para corrigir isto, há uma única palavra: respeito!
Em um dos parágrafos, ela expressa exatamente quem seriam os "nossos dalits":
- Um mendigo na rua
- Uma criança pedindo esmolas
- Pessoas vendendo mercadorias na sinaleira
- Um gari limpando a rua
- Um carteiro entregando cartas na chuva
Ela continua, citando que durante o nosso trabalho, também estamos sujeitos a nos sentirmos como dalits quando:
- um novo profissional exerce o mesmo cargo que o seu e entra na empresa ganhando o dobro do seu salário;
- o diretor não o convida para o fim de semana na casa de praia, mas convida todo o resto do seu grupo;
- aquele trainee trata você com arrogância e nem quer saber o que você pode lhe ensinar;
- na reunião, o cliente só olha para os outros sócios e não presta atenção no que você diz;
- você se sente um estranho no ninho em um determinado ambiente;
- em uma roda social, você percebe que alguém faz uma ironia ou ignora a sua presença;
- você é discriminado pela sua cor, posição social ou postura política.
Para corrigir isto, há uma única palavra: respeito!