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Mostrando postagens de novembro, 2008

Sendo um idiota de sucesso

Uma historinha para a terça-feira: Conta-se que, em uma cidade do interior, um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 réis e outra menor, de 2.000 réis. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. O tolo respondeu: "Eu sei. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda." Podemos tirar várias conclusões dessa pequena narrativa: Quem parece idiota, nem sempre é; Quais eram os verdadeiros idiotas da história? Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda. Mas a conclusão mais interessante é: "A percepção de

Correria de Final de Semestre

A grande maioria das pessoas prefere postergar os seus problemas (ou até mesmo seus compromissos) ao invés de encará-los. É a famosa situação de "deixar tudo para última hora". O maior exemplo disto são os alunos. Se tem uma tarefa para entregar na segunda, começa a pensar no domingo à noite. Se a prova final é na quinta, estuda na quarta-feira. Se o professor deixa usar uma folha de ajuda, vai fazer ela meia-hora antes da prova. A grande parte dos meus alunos, por exemplo, deixou para estudar no final do semestre (e estão pagando o preço por isto), enquanto que se fizessem os exercícios que foram passados desde o início, possivelmente teriam um final-de-ano mais feliz. Além disso, é nesta época que os alunos começam a pensar nos seus direitos acadêmicos! É fato o professor ouvir coisas como: Mas eu sou formando, não posso reprovar (devia ter pensado nisto antes) Se eu for reprovado, vou perder a bolsa (quem tem de manter a bolsa é o aluno, não o professor) Quanto tu quer par

Obsolescência Programada

Estava lendo alguns artigos sobre "obsolescência programada" (ou planejada). Que é o fator de quando uma determinada coisa se tornará ultrapassada. Na real, é determinar quando algo irá para o lixo porque não serve mais. As coisas são criadas e planejadas de uma forma que se deteriorem ou fiquem ultrapassadas tão rapidamente que logo tenhamos que comprar novamente. Este conceito é óbvio em coisas como sacolas ou copos de plástico, mas também verificamos isto desde computadores até canetas (você lembra quando foi que terminou a tinta de uma caneta sua?). Isto se dá com praticamente todos os bens de consumo. Pesquisas recentes mostram que 99% dos bens consumidos pelos americanos são descartados com menos de 6 meses de uso. Tudo isto para que você tenha que consumir o produto novamente. As vezes os produtos continuam funcionando perfeitamente, mas a pessoa sente-se mal porque o colega comprou um celular mais novo, o monitor CRT não é tão bonito como um LCD, o carro é mais bonito

Motivação pessoal para eu mesmo me auto-motivar

Uma das empresas onde trabalho resolveu fazer uma reorganização e, com isto, vários colegas perderam seus empregos. A outra empresa onde trabalho estava em estado de greve devido aos atrasos no pagamento de salários (que já duram 2 meses). Com isto, devo confessar que passei uma semana meio conturbada. O clima de trabalho nas duas empresas era muito ruim e, com isto, acabei por ficar contaminado, se já é difícil ficar indiferente a uma das situações acima, imagina com as duas. Isto acabou por baixar minha auto-estima e motivação para trabalhar. Entretanto, como já escrevi muitas vezes aqui no Blog, um profissional não pode deixar que situações como esta o abalem, sobre o risco de ter sua valorização reduzida. Situações deste tipo são as que dividem profissionais bons dos ruins. Logo, resolvi tomar as seguintes posições: Na empresa onde houve a reorganização, a solução é baixar a cabeça e trabalhar. Claro que fiquei sentido pelos colegas (e, principalmente, pelos amigos) que perderam o

Como Demitir Funcionários

Em tempos de crise, geralmente a primeira coisa que as empresas fazem é cortar despesas. Embora esta prática nem sempre leve a um grande ganho financeiro, a primeira coisa que feita é reduzir o gasto com pessoal, o que leve às demissões. Não quero entrar no mérito se isto é efetivo e, sim, colocar algumas dicas de como realizar o processo de demissão. Estas dicas foram baseadas na experiência da minha esposa (porque ainda não passei pela situação de ter de demitir alguém) e em alguns posts da Internet. Tenha claro o motivo da demissão. Convoque o demitido para uma reunião. Ela tem de ser curta (cerca de 10 minutos de duração), pois a pessoa geralmente perde a capacidade de raciocínio quando recebe uma notícia destas e não irá mais ouvi-lo. Esta reunião deve ser realizada na primeira hora do dia, antes dele começar a sua rotina de trabalho, em uma sala reservada e sem interrupções. Se possível, tente evitar o contato do demitido com os seus colegas. Prepare-se para administrar a reação

Sobre o Silêncio em Ambientes de Trabalho

Não é a toa que um dos riscos ocupacionais determinados pelo INMETRO é o Ruído. Ruídos demasiados têm reflexo em todo o organismo, não apenas ao conjunto auditivo. Ruídos intensos e permanentes podem causar vários distúrbios, alterando significativamente o humor e a concentração humana. Quando há o silêncio, todo o trabalho é melhor produzido. As pessoas tem um rendimento maior, o humor melhora, a concentração permite que erremos menos, entre outras coisas. Por isto, é muito importante fazer o mínimo de barulho em locais de trabalho onde seja necessária a concentração. Não estou dizendo para não conversarem, nem sermos Monges Franciscanos o tempo todo, mas sim em conversar moderadamente, sem alterações no tom de voz e, principalmente, respeitando o trabalho dos outros. Seguem algumas frases que podem levá-lo a não fazer tanto ruído e não atrapalhar os seus colegas: "Todos os mistérios do homem derivam de não ser capaz de sentar silenciosamente em uma sala isolada" ( Blaize