Pular para o conteúdo principal

Diário de San Francisco (XIV) - Caminhada

Ontem foi dia de caminhar. Como era meu último fim-de-semana por aqui, resolvi que ia conhecer o Palácio de Belas Artes e a Golden Gate. Assim, acordei cedo para tentar copletar o objetivo.

Cable Car


Primeiro fui até a Market Str. pegar o Cable Car, mais um dos programas obrigatórios de San Francisco.
Para quem for pegar o Cable Car, apenas preste atenção em qual linha vai embarcar. A Market é o terminal de duas linhas: uma que termina na Bay Street (Fishermans Wharf) e outra que termina na Beach Str (final dos Piers). Preferi a segunda linha que, além de mais longa, passa pela Lombard Street e me deixava "mais perto" da Golden Gate.





Caminhada até o Palácio de Belas Artes

A partir do final da linha, comecei a caminhada até o Palácio de Belas Artes. Uma construção que remonta o início do século XX e que é excepcional. Uma pena que ele estava sendo restaurado e não pude entrar, mas as fotos podem dar a dimensão da beleza do lugar.
A propósito, no filme "The Rock" (a Rocha), foi no Palácio de Belas Artes que Nicholas Cage captura o Sean Connery após persegui-lo pela cidade de San Francisco.




A Golden Gate


Depois do Palácio de Belas Artes, fui caminhando até a Golden Gate através do parque chamado Presidio (onde, obviamente, existia o presídio de San Francisco. Quando cheguei perto da ponte, existia uma escada a qual subi para chegar no vão da ponte.
Antes de entrar na ponte, existe um paradouro (que, obviamente, estava cheio de turistas) onde mostrava como são feitos os cabos da ponte. Sinceramente imaginava que era apenas um grosso cabo de ferro mas, na real, é um revestimento de milhares de cabos internos. O que mostra que realmente sou um nada como engenheiro! :-D
A Golden Gate não é a maior de San Francisco (esta é a Bay Bridge) mas, sem dúvida, é a mais famosa. Foi construída em 1937 e as torres medem 1,28 Km de altura.
Após, tirei a foto clássica ao lado da ponte e resolvi atravessá-la a pé. Até porque, vir a San Francisco e não atravessar a Golden Gate é como ir a Porto Alegre e não olhar para o Rio Guaíba!
O tempo estava bom e deu para tirar várias fotos. Confesso que era ruim olhar para a Baía abaixo (pela altura) mas no fim foi uma meia-hora agradável.



Ruim mesmo foi depois de chegar ao outro lado. Já estava bem cansado e não tinha um taxi para me levar de volta. Foi então que tive a infeliz idéia de continuar caminhando até Sausalito.

Sausalito

Da Golden Gate até Sausalito é mais uma hora de caminhada. Entretanto, vale a pena conhecer a cidade. Ela possui casas maravilhosas e uma ótima vista da Baía. Além de bons restaurantes.
Ao chegar em Sausalito (e depois de almoçar), peguei uma Ferry que me levou diretamente ao Porto de San Francisco (que fica no final da Market str.). Excelente passeio que me mostrou de perto um lado da ilha de Alcatraz, e o outro lado do Porto. Tirei excelentes fotos do passeio.
Existe um passeio de bicicleta que sai do Pier 39 e faz exatamente o roteiro que fiz a pé, para quem quiser tentar. Sinceramente, sugiro atravessar a ponte a pé, ao invés de ir pedalando, para poder apreciar melhor a paisagem.



Finalmente...

Cheguei no apartamento aproximadamente às 16:30. Liguei para a esposa e fui deitar um pouco. Acabei acordando somente às 09h de domingo, devido ao cansaço de fazer esta caminhada.

Postagens mais visitadas deste blog

Pensar primeiro em Mobile deixou de ser o futuro, é o presente

O legal de estar em um evento de desenvolvedores mobile é que tu acaba ouvindo coisas óbvias sobre comportamento de usuário que geralmente não nos demos conta. Desenvolvo aplicativos Web desde 1999. Em 1999 tínhamos a seguinte situação no Brasil: A tecnologia móvel estava no início da era digital, com as tecnologias GSM e CDMA Os aparelhos serviam basicamente para 3 coisas: fazer ligações, enviar mensagens SMS e jogar Snake. O Nokia 6160 e o Motorola Startak eram o topo de linha! A Internet (discada) custava em torno de 40 reais por um plano de 56Kbps (a ser pago ao provedor), além do custo da ligação pelo modem Yahoo! era o melhor buscador, copiando o modelo de catálogo que os usuários estavam acostumados desde o tempo das listas telefônicas Utilizávamos o ICQ e e-mail para comunicação, os arquivos eram armazenados localmente e usávamos computadores que não podiam ser carregados facilmente para todos os lugares. Sites de notícias tinham o mesmo modelo dos jornais: uma c

Notas de Leitura - Por que os Generalistas vencem em um mundo de Especialistas

No final do ano passado me deparei com uma sugestão no site da Amazon do livro "Por que os Generalistas vencem em um mundo de Especialistas", de David Epstein. Como o título me chamou a atenção, pois me considero muito mais uma pessoa Generalista do que um Especialista em si, resolvi lê-lo e coloco aqui minhas impressões. Basicamente o autor tenta mostrar que as pessoas podem ter sucesso das duas formas. Para isto ele cita os exemplos clássicos do esporte. Primeiro Tiger Woods, um golfista que foi treinado desde cedo pelo seu pai (dizem que começou a dar tacadas aos 2 anos de idade) e se tornou o golfista mais vencedor da história! Um treinamento dedicado durante toda a sua vida o levou a atingir o topo do esporte (ignorando os problemas da vida pessoal dele, claro)!  O segundo exemplo é do tenista Roger Federer. Federer começou tarde no tênis, primeiro experimentou vários outros esportes e, apenas as 14 anos, começou a treinar com mais dedicação. Inclusive Federer comenta qu

Buscando e retendo talentos sem o hype da tecnologia

Como engajar novos e atuais colaboradores da área de tecnologia se o negócio não requer tecnologias de ponta (Hype)? Esse é um dos grandes desafios de muitas empresas e vamos falar mais sobre ele. Aquecimento do mercado de trabalho de TI Com as mudanças geradas nos modelos de negócio do mundo todo, em quase todos os segmentos, muitas empresas voltaram seus olhos para a TI. Sejam lojas que precisaram  voltar a sua estratégia para o e-commerce (uma vez que os negócios físicos ficaram impedidos de abrir) ou mesmo indústrias que, em tempos de contenção, precisaram reduzir seus custos operacionais. Este tipo de movimento do mercado em busca de tecnologias também gera outro efeito colateral: o aquecimento de oportunidades e posições de profissionais de diversas áreas da Tecnologia da Informação (TI), às vezes os mesmos profissionais que foram dispensados na primeira semana de pandemia, onde não se sabia muito bem qual estratégia traçar.  Brotam de um lado recrutadores com vagas cheias de des