Em tempos de crise, geralmente a primeira coisa que as empresas fazem é cortar despesas. Embora esta prática nem sempre leve a um grande ganho financeiro, a primeira coisa que feita é reduzir o gasto com pessoal, o que leve às demissões.
Não quero entrar no mérito se isto é efetivo e, sim, colocar algumas dicas de como realizar o processo de demissão. Estas dicas foram baseadas na experiência da minha esposa (porque ainda não passei pela situação de ter de demitir alguém) e em alguns posts da Internet.
Não quero entrar no mérito se isto é efetivo e, sim, colocar algumas dicas de como realizar o processo de demissão. Estas dicas foram baseadas na experiência da minha esposa (porque ainda não passei pela situação de ter de demitir alguém) e em alguns posts da Internet.
- Tenha claro o motivo da demissão.
- Convoque o demitido para uma reunião. Ela tem de ser curta (cerca de 10 minutos de duração), pois a pessoa geralmente perde a capacidade de raciocínio quando recebe uma notícia destas e não irá mais ouvi-lo.
- Esta reunião deve ser realizada na primeira hora do dia, antes dele começar a sua rotina de trabalho, em uma sala reservada e sem interrupções. Se possível, tente evitar o contato do demitido com os seus colegas.
- Prepare-se para administrar a reação emocional do demitido. Se ele se descontrolar e ficar muito irritado, é melhor dizer que o compreende e marcar a reunião (apenas a reunião) para um outro dia. Informe-o sobre o pacote de benefícios e peça para refletir. Não tente discutir, tudo o que você falar servirá de munição para deixá-lo mais nervoso.
- No caso dele ficar deprimido, procure animá-lo e fale dos benefícios. Demonstre que a empresa não está deixando-o na mão e reconhece o esforço e dedicação durante o período em que ele fez parte da equipe.
- Tenha sempre em mão todos os cálculos necessários para informar ao demitido. Peça para que ele os anote, pois a primeira coisa que a pessoa faz nesta hora são contas.
- Importante: faça-o assinar a carta de demissão antes de deixar a sala. Trata-se de um instrumento legal e uma exigência das leis trabalhistas. Isto evita, por exemplo, que o demitido saia do prédio, tenha um acidente de trabalho e, com isto, evite a demissão por conseguir estabilidade após o tempo em que ele estiver "encostado".
- Esteja pronto para responder a perguntas como: "Posso voltar para a minha sala?" ou "Posso usar a minha secretária para receber recados?", ou ainda "Se surgir uma nova oportunidade dentro da empresa, você me contratará novamente?".
- Se ele perguntar se pode dar o seu nome como referência, diga que sim, a não ser que a sua empresa adote a política de não dar referências ou você tenha algum problema pessoal com o demitido.
- Faça um roteiro sobre o que ele deve fazer assim que deixar a sala: ir ao departamento de recursos humanos, voltar para casa ou retornar para seu posto de trabalho. Diga quando e como ele deve limpar as gavetas, quando e como deve devolver materiais da empresa. Lembre-se que o demitido está emocionalmente abalado: abandoná-lo sem nenhuma orientação concreta pode ser perigoso.